4 de dezembro de 2010

Novas tecnologias no cotidiano

Na abordagem feita por Pedro Demo em seu blog, sobre as novas tecnologias
o autor faz críticas sobre as maneiras com que os meios tecnológicos foram inseridas na educação hoje. É fato que nossas crianças nascem em meio a tantas novidades e cada vez mais cedo são “apresentadas” a objetos diferentes, rádios, computadores, televisão, videogame, celulares. Seria impossível falar de desenvolvimento sem tratar de assuntos que envolvam as novas tecnologias, como é inatingível objetivos na educação sem que não se envolvam o mundo tecnológico.
A nova geração cresce em meio ao desenvolvimento digital, onde tudo é mais fácil, desde a comunicação até pesquisas e informações que muitas vezes eram desconhecidas por nós.
Assim os educadores e também os pais precisam aprender lidar com situações que envolvam meios tecnológicos, necessitam adequar-se com as novas formas de interagir com meio, de se comunicar, de se divertir. É fundamental unir coisas que fazem parte da vida de uma criança, parte do seu meio, para que ocorra a aprendizagem, é uma forma de “chamar a atenção” de nossos educandos.
É evidente que nossa sociedade depende dos meios de comunicação que estão cada vez mais evoluídos e que essas habilidades são indispensáveis, tanto na sua vida profissional ou na sua vida social. Não podemos ignorar esse grande veículo de informação. É preciso discernir as coisas boas e as ruins que as novas tecnologias trazem para o nosso meio, os riscos, é preciso conhecer e permitir que as crianças possam estabelecer critérios ao usar a rede, ter responsabilidade ao utilizar esses meios.

11 de novembro de 2010

Quase

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu